Projeto Pescar da Comunidade Jurídico-Trabalhista é reconhecido no prêmio Innovare

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Iniciativa, criada pela parceria de várias instituições da Justiça do Trabalho, foi a homenageada na categoria Tribunal em cerimônia realizada esta semana

Desembargadora Carmen Gonzalez representou a Justiça do Trabalho na premiação. Foto: Prêmio Innovare, divulgação
Desembargadora Carmen Gonzalez representou a Justiça do Trabalho na premiação. Foto: Prêmio Innovare, divulgação

     A iniciativa do Projeto Pescar na Comunidade Jurídico-Trabalhista, parceria de várias instituições na área da Justiça do Trabalho, entre elas o MPT-RS, criada para oferecer formação profissional gratuita a jovens, foi reconhecida pela edição deste ano do Prêmio Innovare. O prêmio, entregue esta semana em cerimônia no Supremo Tribunal Federal, é entregue aos gestores de práticas inovadoras para o aprimoramento da Justiça.

     Por ser uma das entidades à frente do projeto, a Justiça do Trabalho do Rio Grande do Sul foi o projeto homenageado na categoria Tribunal da premiação. O prêmio na mesma modalidade foi entregue ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com seu programa de enfrentamento à desinformação nas Eleições. Foram 118 projetos inscritos na categoria e, no total, a edição deste anodo prêmio, a 18 ª, recebeu 634 inscrições. O TRT-RS foi representado na cerimônia pela desembargadora Carmen Izabel Centena Gonzalez, presidente do Tribunal no biênio 2019-2021. Na mesma cerimônia, também foram divulgadas as práticas premiadas e homenageadas nas categorias CNJ/Tecnologia, Juiz, Ministério Público, Defensoria Pública, Advocacia e Justiça e Cidadania.

     A Comunidade Jurídico-Trabalhista foi instituída em virtude de uma parceria entre MPT-RS, TRT-RS, OAB/RS, CAA, ESA e Fundação Projeto Pescar em 2017. Desde então, o programa já capacitou 84 jovens entre 16 e 19 anos em situação de vulnerabilidade social, para que possam ingressar no mercado de trabalho de forma segura. As aulas eram inicialmente ministradas na sede da EJud4, e o projeto foi ampliado para duas turmas concomitantes, com a instituição de aulas na ESA. Atualmente, a unidade do Projeto Pescar na Comunidade Jurídico-Trabalhista atende 30 alunos por ano e já está em sua 8ª turma. Os participantes precisam estar cursando a partir do 7º ano do Ensino Fundamental e possuir renda familiar de até meio salário mínimo por pessoa. O grupo capacitado em 2021 recebeu 800 horas de conteúdo em aulas telepresenciais.

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