Rogério Uzun Fleischmann eleito novo procurador-chefe do MPT-RS

Posse será no dia 1º de outubro, em Brasília, junto com os eleitos nas demais 23 unidades regionais

     O procurador do Trabalho Rogério Uzun Fleischmann foi eleito, nesta terça-feira (22/9), procurador-chefe do Ministério Público do Trabalho no Rio Grande do Sul (MPT-RS). A posse está marcada para o dia 1º de outubro, em Brasília, junto com os eleitos nas demais 23 unidades regionais do MPT. Com mandato de dois anos, Rogério substituirá o procurador do Trabalho Fabiano Holz Beserra e será o 15º procurador-chefe na história de 74 anos de existência do MPT-RS. O procurador do Trabalho Paulo Joarês Vieira será indicado como procurador-chefe adjunto. No universo de 60 votantes, houve 3 abstenções. Não houve votos em branco, nem nulos. Dos 57 votos válidos, Rogério fez 34 (59,6%), contra 23 (40,4%) do procurador do Trabalho Roberto Portela Mildner, que concorreu ao lado do procurador do Trabalho Noedi Rodrigues da Silva como procurador-chefe adjunto.

     Rogério Fleischmann é natural de Porto Alegre (RS) e tem 43 anos. Formou-se em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Atuou como servidor do Tribunal Regional do Trabalho (TRT4) de 1993 a 2005. Ingressou no MPT como procurador do Trabalho em 2005, tendo atuado em São Luís (MA) antes de ser removido para Porto Alegre. Foi representante da Coordenadoria Nacional de Promoção da Liberdade Sindical (Conalis), do MPT, e atualmente é o procurador-chefe adjunto do MPT-RS.

     A eleição foi realizada das 10h às 17h, na sede da Instituição localizada na rua Ramiro Barcelos, 104, bairro Floresta, Porto Alegre. O colégio eleitoral é formado pelos membros lotados nas nove unidades gaúchas, que incluem Caxias do Sul, Novo Hamburgo, Passo Fundo, Pelotas, Porto Alegre, Santa Cruz do Sul, Santa Maria, Santo Ângelo e Uruguaiana. A comissão Eleitoral e Apuradora foi formada pelos procuradores Luiz Alessandro Machado (presidente), Victor Hugo Laitano e Gilson Luiz Laydner de Azevedo.

Comissão apuradora, presidida pelo procurador Luiz Alessandro Machado (ao centro), apura os votos

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Texto: Luis Nakajo (analista de Comunicação)
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