MPT divulga campanha #ChegadeTrabalhoInfantil na Maratona de Porto Alegre

     O Ministério Público do Trabalho do Rio Grande do Sul (MPT-RS) divulgou a campanha #ChegadeTrabalhoInfantil na 37ª Maratona Internacional de Porto Alegre, realizada neste domingo (12/6). A ação social do do Clube dos Corredores de Porto Alegre (Corpa) e do MPT, em conjunto com o Tribunal Regional do Trabalho (TRT-RS) e a Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 4ª Região (Amatra IV), permitiu que a hashtag da campanha fosse impressa na camisa oficial distribuída aos 15 mil corredores inscritos nas categorias maratona, meia maratona e corrida individual participativa, e na medalha de premiação dada aos vencedores e participantes, tendo ocorrido também uma live que tratou do tema no dia 8/6, no Instagram oficial da prova.

Procuradora Luciana Marcenes Gonçalves de Souza e juiz do Trabalho Márcio Lima do Amaral (presidente da Amatra IV) entregam material para público

     Gibis do MPT em Quadrinhos, oferecidos pelo MPT, foram entregues junto dos kits pela organização da prova. Material informativo e cataventos, símbolo da campanha, também foram distribuídos no estande dos parceiros na Feira da Maratona, no BarraShoppingSul, por iniciativa da Amatra. No local circularam atletas e familiares, muitos vindos de outros Estados para a corrida. As crianças receberam o catavento e gibi da Turma da Mônica, contendo história educativa sobre o trabalho infantil. Para os adultos, foram distribuídas cartilhas contendo 50 perguntas e respostas sobre o tema, tendo sido esse material disponibilizado pelo TRT-RS

      O MPT é parceiro Corpa, entidade que organiza do evento, desde 2018, seja em corridas próprias do MPT, seja em atividades como a Travessia Torres-Tramandaí (TTT). A iniciativa do MPT-RS na criação de ações colaborativas com eventos esportivos foi levada para corridas em outros Estados. "Uma maratona de rua é um evento de grande visibilidade, com capacidade de espalhar a mensagem de nossa campanha, a de que o trabalho infantil é um grave problema social que representa muitos riscos às crianças e adolescentes a ele expostas e, por isso, não deveria ser naturalizado", afirma a procuradora do MPT Patrícia de Mello Sanfelici Fleischmann, da Coordenadoria Regional de Combate à Exploração do Trabalho da Criança e do Adolescente (Coordinfancia).

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