Começam cursos na Casa do Hip Hop de Esteio apoiada pelo MPT

Pelo menos 60 jovens são beneficiados com oficinas sobre cultura do Hip Hop: DJ, MC, Breaking e Grafitti

      Começaram nesta quarta-feira (2/5) as oficinas que compõem o curso "5 Elementos 2018", promovido pela Casa da Cultura Hip Hop, em Esteio, inaugurada em novembro de 2017. A realização dessas atividades foi possível a partir da destinação de R$ 150 mil pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), em razão de descumprimento de termo de ajuste de conduta (TAC) por uma empresa. ​As aulas serão ministradas até dezembro, totalizando 450 horas. Elas são divididas em 4 módulos de dois meses cada um. Até o final do ano, pelo menos 60 jovens de 12 a 24 anos terão domínio dos quatro principais elementos da Cultura Hip Hop (DJ, MC, Breaking e Grafitti). O quinto elemento, conforme o coordenador geral e administrativo, Geovane Neves, seria "o conhecimento que esses jovens adquirirão ao final da experiência".

     A equipe conta com um coordenador de eventos e projetos culturais, Paulo Roberto de Oliveira, um coordenador de auto gestão e sustentabilidade, Rafael "Rafuagi" Diogo dos Santos, um coordenador financeiro, Alan Bitello, e um coordenador de oficinas e desenvolvimento pedagógico, Rafael Mautone, além dos oficineiros que desenvolverão as atividades com os jovens. As oficinas ocorrem de segunda a quinta-feira, pela manhã e à tarde, funcionando como atividade de turno inverso à escola. A casa fica localizada na rua José Guimarães, 203, no bairro São Sebastião. Além das oficinas, a Casa também promove outros eventos internos e externos como workshops, oficinas, aulas de defesa pessoal, danças, campeonatos de skate, shows, além de disponibilizar serviços empreendedores para a comunidade, como serigrafia.

      Segundo a Procuradora do MPT Patrícia de Mello Sanfelici, coordenadora da Coordenadoria Nacional de Combate à Exploração do Trabalho da Criança e do Adolescente, "iniciativas como essa são fundamentais para o combate ao trabalho infantil e às demais violações a que as crianças e adolescentes estão sujeitos, pois, além de permitir a existência de um espaço coletivo seguro, agradável e produtivo, promovem atividades de empoderamento e de construção de cidadania para toda a comunidade que frequenta a Casa. Ainda, essas atividades, além de configurarem o necessário contraturno escolar, podem potencializar o desenvolvimento de habilidades profissionais futuras nos adolescentes que fazem os cursos. É uma alegria ver o MPT realizando sua função social, a partir da destinação de verbas para projetos que traduzem um benefício direto não apenas às crianças e adolescentes, mas a toda a sociedade."

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Texto e fotos: Amanda Iegli (estagiária de Jornalismo)
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Tags: Maio

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