MPT participa de ação de recolhimento de resíduos eletrônicos
Ao todo, 11,849 m³ de resíduos foram coletados e destinados à Cooperativa Paulo Freire; mais 10 órgãos participaram da “Semana Lixo Zero”
O Ministério Público do Trabalho no Rio Grande do Sul (MPT-RS) participou, entre 21 de outubro e 3 de novembro, da “Semana Lixo Zero”, ação que tinha como proposta o recolhimento de resíduos eletroeletrônicos. O objetivo do ato era propor a discussão e reflexão sobre a gestão e descarte dos resíduos sólidos. A ação coletou 11,849 m³ de resíduos, equivalentes a 970 quilogramas, que foram destinados à Cooperativa Paulo Freire, em Porto Alegre.
A “Semana Lixo Zero” foi promovida pelo Grupo Interinstitucional de Cooperação Socioambiental (Gisa), que conta com 16 instituições e é voltado a ações socioambientais. Mais dez órgãos do Estado participaram da coleta: Ministério Público (MP-RS), Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RS), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RS), Procuradoria Geral do Estado (PGE), Procuradoria Regional da República (PRR4), Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS), Tribunal de Justiça Militar (TJM-RS), Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), Tribunal de Contas do Estado (TCE-RS), Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT4).
No MPT, o montante de resíduos recolhido foi de 1,104 m³. Entre os resíduos, estavam presentes teclados de computador, CPUs, monitores e televisores estragados. O servidor Fernando Mello Müller, membro da Comissão de Gestão Socioambiental, representou o MPT na ocasião da entrega, realizada em 7 de novembro.
Para ele, esse tipo de ação, além de possibilitar o correto descarte de resíduos eletroeletrônicos, evita, ainda, os males à saúde que o acúmulo em casa ou na natureza podem provocar. “E permite a correta destinação dos resíduos, a geração de renda às pessoas engajadas na sua gestão e, ainda, a contenção da degradação ambiental decorrente do processo de produção”, completa Müller.
Todos os resíduos recolhidos foram destinados à Cooperativa Paulo Freire. No local, é feita a reciclagem de todo o tipo de resíduo material produzido pelo descarte de equipamentos eletrônicos, como eletrodomésticos, material de telefonia, fios, computadores, impressores, celulares, entre outros. Para o gestor da Cooperativa, José Luiz Cardoso, esse tipo de ação é muito bem-vinda. “Ajuda a incentivar um trabalho que não é bem remunerado nem reconhecido”, diz.
O promotor de Justiça Daniel Martini concorda: “É importante valorizar o trabalho do catador e do reciclador, pois o serviço prestado por eles é de grande importância ao ambiente e à sociedade”. Segundo Müller, a campanha de coleta será realizada novamente em 2016, nos meses de abril, julho e outubro.
Clique aqui para conferir a quantidade de resíduos recolhidos por cada órgão.
Texto e fotos: Franciele Costa (estagiária de Jornalismo)
Supervisão: Flávio Wornicov Portela (reg. prof. MTPS/RS 6132)
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