MPT participa em Porto Alegre de oficina de trabalho da OIT
Grupo integrou experiências sobre aprendizagem profissional para adolescentes e jovens da agricultura familiar
O Ministério Público do Trabalho (MPT) participou da oficina de trabalho "Integração de Experiências sobre Aprendizagem Profissional para Adolescentes e Jovens da Agricultura Familiar", promovido pelo Escritório no Brasil da Organização Internacional do Trabalho (OIT). As procuradoras coordenadoras nacional e regional da Coordenadoria Nacional de Combate à Exploração do Trabalho de Crianças e Adolescentes (Coordinfância), respetivamente Elisiane dos Santos (lotada em São Paulo) e Patrícia de Mello Sanfelici estiveram entre os 25 presentes de diversos órgãos. Além da OIT e do MPT, também enviaram representantes o Ministério do Trabalho (MT), o Centro de Integração Empresa - Escola (CIEE), o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural do Rio Grande do Sul (Senar-RS), o Fórum Estadual de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil e Proteção ao Trabalhador Adolescente (Fepeti-RS) e o Fórum Gaúcho de Aprendizagem Profissional (Fogap), entre outros. O evento foi realizado, na terça-feira (24/5), na sede administrativa do CIEE, em Porto Alegre (RS).
O objetivo foi o de fomentar o diálogo colaborativo e o conhecimento das experiências sobre Aprendizagem Profissional Rural existentes e contribuir com o Grupo Técnico de Estudos (GTE) na construção de um modelo de aprendizagem profissional adequado à realidade da agricultura familiar. A oficina de trabalho foi fruto dos debates e reflexões já realizados no âmbito do GTE. É uma atividade que terá como desdobramento realização de visitas in loco. A intenção é buscar conhecimento das experiências e análise dos desafios e possibilidades existentes. A meta, a partir do segundo semestre de 2016, é a implementação dos modelos de Aprendizagem Profissional para Adolescentes e Jovens da Agricultura Familiar. Segundo a procuradora Patrícia, "a aprendizagem é a melhor alternativa para os adolescentes e jovens ingressarem de modo protegido e regular no mercado de trabalho, e na área rural esse desafio merece enfrentamento imediato, já que, no RS, é aí que, muitas vezes, são encontradas situações de trabalho infantil, sendo fundamental apresentar uma solução viável a esse problema".
Texto: Flávio Wornicov Portela (reg. prof. MT/RS 6132)
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