MPT empossa 15 novos procuradores e procuradoras do Trabalho

No total, três candidatos do Estado ingressaram pelo concurso de 2020, o último deles empossado agora

    O Ministério Público do Trabalho (MPT) empossou ontem (11/1) 15 novos procuradores e procuradoras do Trabalho, aprovados no 21º concurso da carreira, em cerimônia presidida pelo procurador-geral da República, Augusto Aras, e pelo procurador-geral do Trabalho José de Lima Ramos. Durante a solenidade foram empossados também três novos procuradores do Ministério Público Federal (MPF).

    Em seu discurso, o procurador destacou que a carreira do Ministério Público permite dar a voz a milhares de pessoas para que sejam tratados com a dignidade que é inerente ao ser humano. “O Ministério Público existe para tornar concreto o objetivo de ofertar um mundo melhor às presentes e às futuras gerações”, enfatizou.

    Um dos novos procuradores é oriundo do Rio Grande do Sul: o servidor do Tribunal Regional do Trabalho (TRT4) Marco Aurélio Gomes Cordeiro da Cunha (veja perfil abaixo). Ele deve, após curso de ambientação em Brasília, entrar em exercício na unidade do MPT em Bom Jesus (PI). Dois outros candidatos do Rio Grande do Sul foram empossados em outubro de 2020: a antiga servidora do MPT em Caxias do Sul Franciele D’Ambros (MPT em Ji-Paraná (RO) e o antigo servidor do TRT4 Hermano Martins Domingues (MPT em Uruguaiana).

     Os empossados integram lista de 44 aprovados e aprovadas, que ainda podem ser convocados por dois anos, contados da data da publicação da homologação do resultado final do 21º concurso, com a possibilidade de prorrogação por igual período, a critério do Conselho Superior do Ministério Público do Trabalho.

Marco Aurélio Gomes Cordeiro da Cunha
    Natural de Recife(PE) e formado em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco (UPFE), em 2009. Atuou como servidor da Justiça do Trabalho desde 2007, inicialmente como técnico judiciário, e, a partir de 2012, como analista e assistente de gabinete na 2ª instância, em Porto Alegre, onde mora desde 2016.

    “Acredito verdadeiramente na força da tutela coletiva e na atuação extrajudicial resolutiva”, explica o procurador. “O Ministério Público do Trabalho é a prova real de que uma atuação institucional concertada é muito mais eficaz do que uma atuação individual isolada, quando se tem em mente a busca incessante pela realização máxima da justiça. Sempre quis contribuir para a melhoria da sociedade, e hoje percebo que o aprimoramento das instituições é o caminho mais concreto para a construção de uma sociedade livre, justa e solidária. Não bastasse isso, a destinação das indenizações para a recomposição dos bens jurídicos lesados, por via da justiça restaurativa, produz resultados silenciosos e duradouros, melhorando pouco a pouco a sociedade.”

Texto: Luis Nakajo (analista de Comunicação)
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Tags: Janeiro

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