MPT-RS promove seminário de treinamento para redes de acolhimento a resgatados
Evento em Porto Alegre, no dia 17, oferecerá capacitação para profissionais de oito cidades para qualificar o atendimento a trabalhadores resgatadas em situações análogas à escravidão ou de tráfico de pessoas
O Ministério Público do Trabalho no Rio Grande do Sul (MPT-RS) vai realizar na tarde do próximo dia 17/3, na sede da Federação Espírita do Rio Grande do Sul (FERGS), na Travessa Azevedo, 88, em Porto Alegre, um seminário para a capacitação técnica da rede de assistência a resgatados de condições análogas à escravidão. O evento, chamado de Seminário Intermunicipal de Capacitação da Rede de Atendimento às Vítimas Resgatadas na Condição de Trabalho Escravo e Tráfico de Pessoas, vai oferecer orientação e treinamento a uma centena de pessoas com atuação em oito cidades e em suas regiões imediatas: Porto Alegre, Caxias do Sul, Novo Hamburgo, Passo Fundo, Pelotas, Vacaria, Venâncio Aires e Viamão.
Este seminário representa a primeira etapa de um projeto mais amplo de capacitação técnica de um número maior de pessoas da rede para realizar o atendimento às vítimas de exploração laboral, tanto em serviços rurais quanto urbanos.. O projeto foi idealizado pela Coordenadoria Nacional de Erradicação do Trabalho Escravo e Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas (Conaete) do MPT, e é resultado de um protocolo assinado no fim de janeiro entre o coordenador regional da Conaete, o procurador do MPT-RS Lucas Santos Fernandes, e autoridades municipais e estaduais: Léo Voigt, Secretário de Desenvolvimento Social do município de Porto Alegre, que sediará o evento; Regina Becker, Secretária Estadual da Igualdade, Cidadania, Direitos Humanos e Assistência Social; e Mauro Hauschild, Secretário Estadual de Justiça e Sistemas Penal e Socioeducativo.
A escolha dos municípios contemplados nesta primeira etapa foi feita com base em múltiplos fatores: alguns foram selecionados por haverem registrado resgates de trabalhadores em situação análoga à escravidão nos últimos cinco anos; outros foram escolhidos por serem polos regionais de afluxo de migrantes ou por terem posição de destaque em determinadas regiões devido às atividades econômicas.
Texto: Carlos André Moreira (reg. prof. MT/RS 8553)
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